Partindo da alegria de uma alma livre, solta, infantil até, que transborda de cores, nuances e fantasias, pintei pássaros, casarios, árvores e abstratos, inspirados num coração pronto para voar além dos meus limites, de minhas fronteiras geográficas - Paris - minha primeira parada.
Num desnudar de alma que agrega amor, agradecimento, solidariedade e compaixão pela humanidade.
São telas 50X50cm, pintadas em acrílica sobre tela e carvão.
Um abraço terno em cada um de voces.
Tina Dubag
quarta-feira, 13 de agosto de 2008
Crítica de Arte - Matilde Matos (da ABCA e AICA) - sobre as obras da Exposição "L'Univers Bresilien"
"Tina extrai da realidade aparente de qualquer motivo, a sua realidade oculta: uma poética transcrição autonoma, afinada à sua sensibilidade nos suaves movimentos do seu pincel e especial escolha das cores.
Pode partir do protesto contra a devastação das nossas matas. A referência da arvore queimada passa a ser um resquício, que a sua interpretação do movimento das chamas do fogo e das sobras da fumaça, transformam numa atração definitivamente pictórica.
Seu estilo se evidencia melhor quando parte da referencia de elementos múltiplos, como as casas de favelados, explícitas na união, num primeiro quadro. Nos seguintes as casas vão se dissolvendo sobre o fundo esquivo das aparências, as referenciais espaciais desaparecem e o rastro figurativo se torna ambíguo na verticalidade de aparente geometria, onde surgem os elementos intangíveis daquela realidade oculta que define o seu estilo".
Pode partir do protesto contra a devastação das nossas matas. A referência da arvore queimada passa a ser um resquício, que a sua interpretação do movimento das chamas do fogo e das sobras da fumaça, transformam numa atração definitivamente pictórica.
Seu estilo se evidencia melhor quando parte da referencia de elementos múltiplos, como as casas de favelados, explícitas na união, num primeiro quadro. Nos seguintes as casas vão se dissolvendo sobre o fundo esquivo das aparências, as referenciais espaciais desaparecem e o rastro figurativo se torna ambíguo na verticalidade de aparente geometria, onde surgem os elementos intangíveis daquela realidade oculta que define o seu estilo".
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